Fiquei com medo! Sim, porque depois de uma frase como a que li, temo pelo restante! Há frases definitivas, que não se podem superar em um mesmo texto! Eu sei que vou reler a crônica dezenas de vezes para chegar nesta frase novamente, e levarei tempo para avançar!

Elô havia acordado atrasada, o que era raro, naquela manhã chuvosa típica dos janeiros de Belém do Pará. O pequeno despertador à pilha comprado na loja de “1,99”, parara de funcionar.

"(...) — Então me diga o nome dos seus pais. — Pra minha mãe, chamavam de Preta, e pai não tenho não, que sou filho do boto. (...)"

"(...) — Ei Papagaio, bora lá, mano, anuncia as ofertas aí! — Gritou-lhe o jovem gerente. — Eu vou ser herói, Seu Pantoja! — respondeu Papagaio. — Vais ser é desempregado! Se não começares a trabalhar, vais levar farelo! (...)

"Dono de um estilo elegante, adonava-se do meio campo, com a cabeça erguida, toques rápidos e passadas largas. Era um Zidane Marajoara!"

Quero encontrar um espelho que ignore minha carne, meus ossos, minhas vísceras…

Numa ponta da prancha a moto, na outra, a maca! O Mariposa gritando de dentro do navio, o Relege gritando de fora...

Isso é do teu tempo? Báh, então teu maior problema de saúde já começa a ser “feliz aniversário”!

A boca aberta, mas sem o salgadinho que ainda estava na minha mão e eu o protegia como quem tem um objeto valioso a proteger.

— E como tu conseguiste virar motorista, sem nem ter habilitação, Manobra? — Sou irmão da Terceira Dama, doutor!

Ir na agência dos Correios era sempre uma ocasião especial! Ou a gente ia entregar alguma coisa muito legal, ou a gente ia buscar algo muito

"(...) tem sorriso, que abraça a gente mais apertado que os braços!"