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Tempestade

Tempestade
Tempestade

Por Marilani Bernardes


Nublam-se as retinas 

Quando dançam os temporais

Digladiam em puro ouro

As paisagens dos trigais.

 

Relâmpagos apartam os céus 

Flashes estão em ação 

Os segundos são submissos 

Aos alardes do trovão.

 

Condensa-se o firmamento…

Um choro vem com a chuva 

Tristeza de nuvem viúva.

 

O cheiro de terra molhada

Tempera a serena estiada

Humilde agora é o vento…


(1999)


*Esta publicação faz parte da deliciosa parceria entre o Grêmio Literário Patrulhense e o blog mennaempalavras!



1 comentário


Márnei Consul
Márnei Consul
há 12 horas

Parabéns, colega Marilani! Márnei

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